Ação extensionista coordenada pelo Prof. Júlio César de Souza Tavares, que faz parte do 16º Encontro de Cinema Negro Africano e Afrodiásporico Zózimo Bulbul. A mostra será realizada em parceria dos campi da UFF das cidades de Angra dos Reis, Santo Antônio de Pádua e Niterói, e será transmitida pelo canal oficial do Centro de Artes da UFF (acesse https://www.youtube.com/@CentrodeArtesUFFOficial) nos dias 24/11 e 25/11 de 2023, das 18h30 à 21h30. Segundo o Prof. Júlio César “Ao criar os “Encontros de Cinema Negro”, o cineasta Zózimo Bulbul fez emergir um espaço até então inédito, promovendo debates em múltiplas direções a partir de uma ousada agenda de discussões e reflexões sobre a potência da representação étnico-racial no audiovisual, sobre o cinema como máquina de visão, sobre o lugar do olhar e o destino das imagens, sobre a relação entre subjetividade e a força da interculturalidade visual. Com isso, Zózimo Bulbul conseguiu inventar com o “Encontro” um lugar de memória, agregando cineastas, atores, produtores, roteiristas e todo povo do cinema em torno da filmografia negra.”

O Ciclo de Debates ‘Autores e seus livros’ foi criado em 2020 com o objetivo de apresentar a todos os interessados a produção filosófica brasileira convidando autores que tenham publicado livros recentemente para debaterem as suas obras com mediação de professores da UFF e convidados de outras IFES. Os palestrantes são incentivados a apresentarem suas ideias em uma linguagem menos técnica, de interesse não apenas para pesquisadores mas também para a sociedade em geral. O evento é realizado mensalmente, de forma remota, a participação é gratuita e não há necessidade de inscrição prévia. Desde 2021, o projeto é oficialmente registrado junto à PROEx como uma ação de extensão.

A Plataforma Lattes no Brasil é um relevante sistema de informação curricular que permite o registro da produção científica e tecnológica de cada pesquisador, sendo utilizada principalmente para avaliações isoladas de grupos ou instituições. Apesar de amplamente reconhecida como uma ferramenta essencial para acadêmicos e pesquisadores brasileiros, muitos discentes de graduação ou pós-graduação não possuem cadastro ou enfrentam dificuldades ao utilizar e atualizar corretamente a plataforma, o que pode impactar negativamente suas oportunidades acadêmicas e profissionais. O processo de escrita acadêmica e publicação também apresenta particularidades que podem ser desconhecidas de discentes, principalmente em estágios iniciais de sua formação. Nesse sentido, com o objetivo de auxiliar os graduandos nesses processos, propomos a realização de uma oficina de Currículo Lattes e de publicação e escrita acadêmica que busque descomplicar o uso e a atualização da plataforma e suas ferramentas, além de seus processos inerentes ao campo da produção científica, capacitando os participantes a criar e manter um currículo Lattes de maneira adequada e os auxiliando no aprimoramento da capacidade de expressão escrita em linguagem formal, com o reconhecimento e construção dos principais componentes do texto acadêmico, além da compreensão do processo de publicação de um artigo científico.

Tem havido um aumento do interesse da sociedade pela discussão política, levantando questionamentos sobre a importância das instituições e da constituição. Pensamos que tal manifestação de interesse precisa ser acompanhada de um conhecimento mais aprofundado das instituições. Com a colaboração de docentes e discentes, engajados em projetos de pesquisa e de ensino do departamento de ciência política e dos cursos de graduação e pós-graduação do ICHF-UFF, em parcerias que serão construídas, foi elaborado este projeto de extensão para contribuir no processo de formação político-cidadã. Comprometidos com a formação da cidadania e atentos à responsabilidade social de uma Universidade Pública, o objetivo deste projeto é contribuir para o aperfeiçoamento da formação política dos cidadãos a partir de dinâmicas de ensino, pesquisa e extensão, apresentando de forma didática e acessível as temáticas e atores envolvidos na realidade política nacional. A proposta é desenvolver pesquisas, com a participação de docentes e discentes do IFCH-UFF, em uma perspectiva interdisciplinar, relacionadas à formação político-cidadã. A partir dessas pesquisas, será elaborada uma serie de materiais didáticos, tais como podcasts, videoaulas, cartilhas e apostilas que servirão de apoio ao desenvolvimento das atividades de formação política em espaços públicos e privados. O objetivo é atuar em escolas de ensino médio. Essas atividades incluirão a realização de jornadas e palestras ministradas por estudantes do IFCH com o apoio dos materiais elaborados. O intuito é disponibilizar materiais na internet e nas plataformas de áudio e vídeo. Dessa forma, não só o público-alvo inicial, mas pessoas interessadas poderão acessar esse conhecimento.

A proposta da Clínica Jurídica voltada ao acolhimento e à inclusão social da comunidade LGBTQIA+ de Niterói visa promover atividades por meio de um conjunto de práticas de ensino, pesquisa e atividades extensionistas na área do Direito, para a atuação com os grupos LGBTQIA+ vulneráveis em relação ao acesso aos seus direitos. A metodologia do projeto é o modelo utilizado pelas faculdades de direito no país: uma clínica jurídica, de caráter multifacetado e que permite o cumprimento de diversas finalidades. Primeira, porque acolhe e busca soluções (judiciais e extrajudiciais) para as demandas e conflitos apresentados por esta parcela da população. Segunda, pois, a partir dos casos acolhidos, é possível ensinar aos estudantes a prestação de serviços à comunidade (no caso, LGBTQIA+ vulneráveis de Niterói). Terceira, a partir do conhecimento dos principais eixos temáticos materializados pelos casos apresentados e da experiência do atendimento e do ensino, é interessante reverter esse acúmulo teórico e prático para a formação da comunidade interna e externa da Universidade, por meio da oferta de atividades de extensão.

Com o objetivo de auxiliar no processo de pesquisa e escrita acadêmica, o Fórum Educação e Sociedade oferece três módulos com atividades de formação que envolvem o desenho do projeto de pesquisa e as possibilidades de coleta de dados considerando técnicas quantitativas e qualitativas. O Fórum é formado por um grupo de professores de universidades, institutos federais e secretarias de educação básica que discutem questões relacionadas à educação pública e privada e seus impactos na organização da vida social. Neste curso, estão envolvidos professores da UFF, UFRJ, CEFET/RJ, SEEDUC/RJ, IFNMG e UnB. 

“Divulga RAM – Podcast” e “Divulga RAM – Instagram” são ações de extensão coordenadas pela Profª. Renata de Sá Gonçalves, que contaram com a participação de 45 discentes extensionistas do curso de bacharelado de Antropologia, matriculados na disciplina “Humanidades e divulgação científica”, ofertada no primeiro semestre de 2023. Essa disciplina teve como objetivo estimular a reflexão sobre a divulgação científica e desenvolver trabalhos de divulgação científica focados no evento “XIV Reunião de Antropologia do Mercosul: Reconexões e desafios a partir do sul global”, que ocorreu em Niterói entre os dias 01 e 04 de agosto.

“Divulga RAM – Podcast” e “Divulga RAM – Instagram” são ações de extensão coordenadas pela Profª. Renata de Sá Gonçalves, que contaram com a participação de 45 discentes extensionistas do curso de bacharelado de Antropologia, matriculados na disciplina “Humanidades e divulgação científica”, ofertada no primeiro semestre de 2023. Essa disciplina teve como objetivo estimular a reflexão sobre a divulgação científica e desenvolver trabalhos de divulgação científica focados no evento “XIV Reunião de Antropologia do Mercosul: Reconexões e desafios a partir do sul global”, que ocorreu em Niterói entre os dias 01 e 04 de agosto.

O projeto, segundo o Prof. Daniel Bitter, é uma ação de ensino, pesquisa e extensão da Prograd-UFF, que tem como objetivo principal a inclusão de mestres, das artes e ofícios dos saberes tradicionais, como professores colaboradores, em atividades de ensino, em parceria com docentes da UFF. Trata-se de um projeto piloto, de caráter experimental, que visa a produção de novos diálogos interepistêmicos, nas relações entre a formação universitária e as perspectivas e práticas de grupos urbanos e comunidades tradicionais afro-indígenas. O projeto conta com a participação de docentes e estudantes de diversos Departamentos e Campus da UFF, tais como Antropologia, Psicologia, Artes, Comunicação Social, Educação, Produção Cultural, Letras e Ciências Sociais. Desde sua criação em 2017, foram oferecidas disciplinas em vários cursos da UFF. Parte das atividades pedagógicas dessas disciplinas desenvolveu-se como visitas de campo às diversas comunidades tradicionais no Estado do Rio de Janeiro. As aulas foram gravadas e editadas com o propósito de se produzir um acervo público para consulta, sendo disponibilizado no site institucional do Programa: https://encontrodesaberes.uff.br/apresentacao/. O Encontro de Saberes UFF tem contribuído para tornar a Universidade um espaço mais diverso e inclusivo, promovendo um significativo impacto sobre a formação dos/as estudantes. Desde sua criação, 6 estudantes de Antropologia participaram do Programa como bolsistas da Prograd-UFF.

“Etnografismos: cartografias da pandemia”, projeto coordenado pela Profª. Olivia von der Weid, desenvolvido a partir de 2020, sofreu desdobramentos a partir do retorno das atividades presenciais na UFF. Segundo a Profª. Olivia von der Weid, “Esse é um projeto de ensino, pesquisa e extensão do Lab CONATUS (Laboratório de pesquisas sobre Corpos, Naturezas e Sentidos – GAP/UFF), que surgiu no contexto da pandemia com a proposta de nos ajudar a pausar e elaborar sentidos para o que nos acontece. De encontrar na dinâmica extra-ordinária em que vivemos, palavras que possam nomear o que sentimos, a forma como a realidade atual nos expõe. Cultivando uma abertura ao desconhecido e uma escuta etnográfica atenta, exercitamos uma escrita afetada pelas marcas de nossas experiências, vestígios de como o contexto atual nos interpela e transforma. Através dessa ação a equipe e os participantes se muniram de um conjunto aberto de ferramentas que convidam a reconquistar a liberdade de experimentação, mantendo ativa a escuta antropológica, povoando nosso campo de histórias, alimentando a criação de novos sentidos para o que hoje nos investe.” Ainda segundo a coordenadora da ação “No laboratório virtual de escrita etnográfica, os bolsistas, pesquisadores e alunos envolvidos desenvolveram uma investigação coletiva das múltiplas camadas de deslocamento de sentidos, na experiência diferencial de conceitos e categorias sociais tais como tempo, rotina, espaço, sociabilidade, memória, técnicas corporais, sensibilidades e afetos. Os resultados alcançados na pesquisa se transformaram em ferramentas de apoio ao ensino remoto em antropologia, uma vez que geraram conteúdos para o desenvolvimento de material didático e novas metodologias para a prática de observação etnográfica, oferecendo caminhos pedagógicos que propiciassem o acolhimento dos alunos e a qualidade do acesso e da produção de conhecimentos na modalidade virtual. O material foi trabalhado em 4 turmas de graduação entre 2020 e 2021, envolvendo cerca de 180 estudantes.”

“Mapeamento das coleções etnográficas no Brasil 2023”, uma parceria entre pesquisadores de todo o Brasil apresenta a  participação das professoras Renata Gonçalves e Simone Vassallo da UFF. Segundo a Profª. Renata Gonçalves “A iniciativa de um abrangente levantamento das coleções etnográficas no Brasil foi proposta pelo Comitê de Patrimônios e Museus da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) em 2018. Desde então, organizou-se uma rede nacional, articulando pesquisadores nas cinco regiões do país, na qual a UFF se insere na região Sudeste. Esta iniciativa pioneira visa localizar, qualificar, sistematizar e disseminar dados gerais sobre acervos etnográficos preservados por museus e outras instituições de memória, num portal virtual, público e gratuito. O propósito desse projeto de extensão é contribuir com esta iniciativa nacional no campo do patrimônio cultural brasileiro, através de atividades de difusão (seminário), de formação discente (treinamento e coleta de informações museológicas) e de produtos de comunicação (produção audiovisual). Em 2022 a ação teve a participação da bolsista de extensão, aluna do curso de Antropologia do ICHF, Vitória Lorenzi Corrêa.”

Partindo dos dispositivos legais que reservam 50% das vagas das universidades públicas para estudantes oriundos das escolas públicas, o programa proposto pretende estimular os jovens dessas comunidades a colocar a universidade no horizonte de suas atenções e interesses, e que possam, com o estímulo da comunidade universitária, se preparar para o ensino superior e para as oportunidades de trabalho e perspectivas de melhoria de renda. Para tanto, nosso projeto atuará em duas frentes: na frente educacional, promovendo atividades práticas (visitas guiadas às instalações universitárias: bibliotecas, laboratórios, salas de aula, oficinas) e teóricas (palestras, cursos de curta duração), com vistas a apresentar a universidade para estes estudantes; na frente ocupacional, facilitando com informações o contato dos estudantes com ofertas de estágio profissional em empresas da região.

Segundo a Profª. Olivia von der Weid, coordenadora da ação, “o projeto tem por objetivo desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão para apoiar a realização de Encontros de Mulheres indígenas e não indígenas nas aldeias, e a construção de um acervo virtual da cultura e memória do povo Pataxó Hã hã hãe, com raízes na etnia Tupinambá. Destaca-se ainda a relevância dessa iniciativa para disponibilização de um rico material audiovisual sobre a cultura e história indígena do país, contribuindo para ampliação do conhecimento do público mais amplo, e, em especial, estudantes e educadores interessados no cumprimento da Lei 11.645, de 2008, que fala da obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas escolas do país.” Atualmente o projeto conta com a participação de um bolsista de extensão. Em 2023 foram realizados 3 eventos associados a essa ação (com a participação de 45 alunos), duas rodas de conversa na UFF e uma visita à Aldeia Maracanã (com a participação de 54 alunos).